Em uma nova escalada no conflito entre Israel e Gaza, o Parlamento israelense aprovou uma lei que proíbe a atuação da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA) em seu território. A legislação, defendida como uma medida de segurança pelo governo de Israel, considera que a presença da agência representa um risco, acusando-a de envolvimento em “atividades terroristas”. Em contrapartida, a UNRWA e autoridades internacionais descreveram a medida como um “castigo coletivo”, argumentando que a proibição apenas agravará o sofrimento da população palestina.
A decisão provocou uma forte resposta global, com os Estados Unidos pedindo moderação a Israel, e a ONU alertando para o aumento das dificuldades enfrentadas pelos refugiados palestinos em Gaza e na Cisjordânia. Enquanto isso, a violência se intensifica na região, com novos bombardeios na cidade de Tiro, no sul do Líbano, que resultaram em vítimas fatais. A situação permanece tensa, com a comunidade internacional pressionando por um cessar-fogo e por soluções diplomáticas para reduzir o impacto humanitário do conflito
DW