O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, convidou oficialmente o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro para comparecer à sua cerimônia de posse, prevista para o dia 20 de janeiro de 2025. O convite foi feito durante uma ligação telefônica, intermediada pelo deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente.

Bolsonaro, que mantém uma relação amistosa com Trump, aceitou o convite com entusiasmo. No entanto, sua presença na cerimônia depende de questões legais no Brasil, já que o ex-presidente enfrenta restrições de viagem devido a investigações em curso, com seu passaporte atualmente retido por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

A aproximação entre Trump e Bolsonaro não é recente. Os dois líderes compartilharam alinhamento político durante seus respectivos mandatos e estreitaram laços com iniciativas diplomáticas e comerciais. O retorno de Trump ao poder sinaliza um possível fortalecimento das parcerias entre os dois países, especialmente em temas de interesse mútuo, como comércio e segurança.

Ainda não está claro se Bolsonaro conseguirá autorização judicial para deixar o Brasil a tempo da posse. Caso consiga, sua presença reforçaria os laços diplomáticos entre os dois líderes e poderia representar um capítulo de reaproximação política entre seus seguidores em ambos os países.

A expectativa sobre a participação de Bolsonaro na cerimônia também reacende debates no Brasil, com apoiadores celebrando a oportunidade de estreitar alianças com o governo norte-americano e críticos questionando as implicações políticas do convite.

A posse de Trump promete ser um evento de grande repercussão internacional, com líderes globais de olho nos rumos que a nova gestão americana tomará em temas como economia, meio ambiente e política externa.

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